terça-feira, 25 de maio de 2010

rotinA.


Chega um momento na vida em que olhar para trás e refletir sobre sua trajetória no cenário terrestre te deixa feliz. Esse momento as poucos vem se aproximando do meu dia-dia...é tão gostoso você acordar e saber que tem um milhão de coisas esperando por você lá fora, mas tudo nessa vida cansa.
Tem dias que eu acordo e no meu interior peço para que seja sonho a claridade vinda da janela do meu quarto, mas depois de um bom banho eu me liberto e me encho de vontade de sair de casa e ver o mundo lá fora. Pode parecer filosofia no mais alto teor da palavra, mas não é.

Tenho sim rotina, e quem não tem?Acordo às 6;30, peço ao celular que desperte após mais dez minutinhos, levanto, tropeço em tudo, tomo banho quase dormindo, escolho roupa, me arrumo, assisto o jornal enquanto tomo café da manhã, escovo os dentes e saiu de casa para mais uma manhã de trabalho. Normalmente retorno às 13 horas...e aí está a prova da rotina, do costume, quando passa desse horário meu estômago grita, e me deixa mal de fome, com inúmeras borboletas. À tarde eu me dedico aos estudos, a um bom cochilo, e a todos os outros compromissos de uma garota de 19 anos de idade. Só que minha rotina é muito mais longa, como a de muitos brasileiros; à noite ainda encaro o meu bom e suado curso de jornalismo.

Quando coloco meus pés em casa às 22;30 ( na maioria das vezes), me sinto gratificada por ter vivido mais um dia, é claro que também fico feliz pelo dia ter acabado, e dormir como uma princesa é o meu único desejo nesse momento. Estou cansada, querendo comprar tempo, e não sei onde e nem quem vende essa preciosidade... Mas garanto que com as próximas mudanças na minha rotina eu ficarei muito mais ocupada, e mais realizada ainda.

Tequilizo o primeiro estágio!HÁ.
* FOTO: HTTP;// GETTYIRRAGES.COM.BR


terça-feira, 18 de maio de 2010

Sentidor...


"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e mais alegre ainda no meio da tristeza! A vida inventa! A gente principia as coisas, no não saber por que, e desde aí perde o poder de continuação, porque a vida é mutirão de todos, por todos remexida e temperada. O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. Viver é muito perigoso; e não é não. Nem sei explicar estas coisas. Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor."

(Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas)

Gosto de alegria com TEQUILA;)




quinta-feira, 13 de maio de 2010

Aparência e essência.


Eu como uma boa brasileira adoro novela, acho que já comentei sobre isso aqui. Pois então, no final de cada capítulo da novela VIVER A VIDA uma pessoa de qualquer parte do país e classe social, dá seu testemunho sobre a vida, sobre sua sobrevivência. Ontem foi a vez do preconceito aos homossexuais ser apresentado ao público.

É sabido por todos, que o preconceito existe sim para com quem tem a preferência sexual diferente daquela que consideramos “normal”, aquela que conhecemos desde os primórdios, onde Eva e Adão aparecem na história. Mas hoje, estou aqui para expressar minha indignação diante de uma sociedade que vive de aparências e não de essência.

São inúmeros os casos de crianças abandonadas em orfanatos, à espera de uma família, de uma lar (Acredita-se que atualmente chegue perto de 8 milhões o quantitativo de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos)... e são inúmeros também, os casos de famílias na fila burocrática de espera para adoção. Aí eu lhes pergunto: - Um casal heterossexual é capaz de cuidar e amar mais, ou melhor, uma criança do que um casal homossexual? Mas diante do reino de Deus, não somos todos iguais? E aí? Por que o preconceito...por que tantos homens e mulheres ‘’heteros’’ são pais e matam seus filhos ? 

Situação triste essa. A sociedade é quem determina sua felicidade. Você pode ser a melhor mulher e o melhor homem do mundo, ter uma ótima condição financeira, ficha limpa na polícia e no SPC, ter um coração grandioso, mas se você for homossexual nada disso vale, quando quer se construir uma família. Ainda bem que existe justiça e justiças... e que diante dessa sociedade preconceituosa ainda há quem valorize a essência humana.

( Fique por dentro: http://www.adocaobrasil.com.br/news011.asp
)



Tequilizo:

“...Mas ainda tenho muitos medos...

Medo de voar, de amar, de morrer, de ser feliz...

Medo de fazer análise e perder a inspiração.” (Cazuza)




quarta-feira, 5 de maio de 2010

N.A.M.O.R.I.D.A.D.E.



Já dizia Vinícius de Morais junto a Tom Jobim que é impossível ser feliz sozinho. Você concorda?

Eu tenho certeza disso, principalmente quando me refiro à palavra amor. Essa palavra que tanto alegra, e tanto machuca. Hoje me refiro à ela, no sentindo carnal da coisa.

É tão bom amar, e ao mesmo tempo é tão confuso...você se perde nos seus próprios sentimentos, sua vida se torna dependente desse sentimento. Você traz o que tem de melhor e de pior no outro para si mesmo.

Uma palavra que resume para mim o que é o amor: Namoridade.Não tem no dicionário, e essa sim é melhor explicação, pois ela representa sentimento, afeto, e ambos não se explicam, se sentem, demonstramos.

Foi no verão de 2005 que eu confirmei o que eu já sentia. Cinco anos e três meses depois posso afirmar que um certo afeto me afetou de fato. É aí que surgi a tal namoridade; é amor, amizade, companheirismo, lealdade, carinho, respeito, admiração, cumplicidade, é tudo o que faz o Ser Humano respirar e ao mesmo tempo faltar o ar. 

Se existem outros namoridos e namoridas por aí não me importa, existem cópias de palavras, mas não de sentimento.  

Já me perguntaram se acredito em amor eterno...e sabe o que eu penso à respeito disso??? Que tudo que hoje se faz presente, é eterno. Seja essa eternidade através de intensidade dos segundos, minutos, horas, dias, meses e até mesmo anos. Eu sei que é eterno porque é verdadeiro...se vai durar até quando eu respirar, não sei, e não me sinto no direito de vangloriar isso, mas posso afirmar que amor como esse eu jamais terei.

 

 

Te amo para todo o sempre.Namorido. Obrigada pelos SEUS 24 anos de vida*

 


( Tequilizo;J

‘’ Estranho seria se eu não me apaixonasse por você...”)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Consumidores Plin - Plin


As propagandas têm formado `` Os Consumidores Plin – Plin``. Eles mostram que a propaganda é a alma do negócio, pois, a marca passa a ser o nome de batismo dos produtos, e os Reclames do Plin - Plin do Domingão do Faustão dominam o consumismo. Não só as donas de casa, mas também crianças, adolescentes, adultos, e idosos, todos de ambos os sexos, referem-se a determinados produtos pela marca. 

No Supermercado, ao se deparar com inúmeras prateleiras o consumidor pega a listinha de compras, e observa atentamente cada produto à venda. Ele segue em direção aos primeiros corredores de compras, lá é mais comum encontrar Barbies ao invés de bonecas. Logo depois, o consumidor amante da boa publicidade caminha para as sessões que contêm os itens mais comuns das novelas e dos comerciais de TV, onde é encontrada uma embalagem amarela, com nome em vermelho, é o popular Bombril que a dona de casa costuma se referir ao falar de Lã de Aço.

Nessa maratona de ler lista, empurrar carrinho de compras, observar prateleiras, muitas crianças esquecem o sabor dos achocolatados, lembrando apenas do companheiro de Aventuras, o Todynho. O calor surge, e com ele a vontade de beber água já não é melhor solução diante de tantos produtos e propagandas. Até que, o consumidor Plin – Plin se dirige a um funcionário do supermercado à procura da Aquafresh e não da água gasificada.

 Não é diferente quando esse consumidor é uma mulher vaidosa, pois, ela é quem mais denomina o produto pela marca. A consumidora Plin-Plin vai ao corredor de venda de materiais de higiene pessoal, observa atentamente os preços, porém, a marca ela vê de maneira inconsciente, a mesma em todas as etiquetas. É nesse momento, que o acessório de limpeza auditiva, e de ajuda nos passos de correção da maquiagem, deixa de ser Hastes Flexíveis e torna-se apenas Cotonete.

Ao voltar para casa esses consumidores continuam a divulgar as marcas e não os produtos, e passam a usar a marca do Supermercado como também definição do local da venda. Eles encontram um vizinho e vão logo dizendo que estavam no G Barbosa e não no supermercado.
;*
( Tequilizo a boa propaganda! )