quinta-feira, 13 de maio de 2010

Aparência e essência.


Eu como uma boa brasileira adoro novela, acho que já comentei sobre isso aqui. Pois então, no final de cada capítulo da novela VIVER A VIDA uma pessoa de qualquer parte do país e classe social, dá seu testemunho sobre a vida, sobre sua sobrevivência. Ontem foi a vez do preconceito aos homossexuais ser apresentado ao público.

É sabido por todos, que o preconceito existe sim para com quem tem a preferência sexual diferente daquela que consideramos “normal”, aquela que conhecemos desde os primórdios, onde Eva e Adão aparecem na história. Mas hoje, estou aqui para expressar minha indignação diante de uma sociedade que vive de aparências e não de essência.

São inúmeros os casos de crianças abandonadas em orfanatos, à espera de uma família, de uma lar (Acredita-se que atualmente chegue perto de 8 milhões o quantitativo de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos)... e são inúmeros também, os casos de famílias na fila burocrática de espera para adoção. Aí eu lhes pergunto: - Um casal heterossexual é capaz de cuidar e amar mais, ou melhor, uma criança do que um casal homossexual? Mas diante do reino de Deus, não somos todos iguais? E aí? Por que o preconceito...por que tantos homens e mulheres ‘’heteros’’ são pais e matam seus filhos ? 

Situação triste essa. A sociedade é quem determina sua felicidade. Você pode ser a melhor mulher e o melhor homem do mundo, ter uma ótima condição financeira, ficha limpa na polícia e no SPC, ter um coração grandioso, mas se você for homossexual nada disso vale, quando quer se construir uma família. Ainda bem que existe justiça e justiças... e que diante dessa sociedade preconceituosa ainda há quem valorize a essência humana.

( Fique por dentro: http://www.adocaobrasil.com.br/news011.asp
)



Tequilizo:

“...Mas ainda tenho muitos medos...

Medo de voar, de amar, de morrer, de ser feliz...

Medo de fazer análise e perder a inspiração.” (Cazuza)




Um comentário:

  1. Não sou muito de assistir novelas, mas neste dia especificamente lembro de ter visto este depoimento e de ter ficado sensibilizada a causa.
    Sendo Assistente Social e principalmente, ser humano, percebo o quanto vale o amor...era visível a saúde e alegria daquela linda criança entre seus pais.

    O preconceito é uma doença, um mal desnecessário a vida humana.

    Respeitar a adversidade é algo primordial na vida das pessoas homoafetivas. Se o bem estar da criança for comprovado, n há nada ao meu ver que condicione a um poisicionamento contrario a adoção de casais homoafetivos.

    Parabéns Jackie por esta discussão.

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